"Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor" (Apocalipse 2:4).
Spurgeon disse: "Nós temos as fotos de nossos meninos, tiradas em todos os aniversários... e assim, de um relance, nós os vemos desde a primeira infância até a juventude.
Supondo que, de maneira semelhante, fotografias de nossa vida espiritual fossem tiradas e guardadas, haveria um progresso regular, como nesses meninos, ou estaríamos ainda em um carrinho de bebê?
Poderiam algumas mostrar um crescimento, a princípio, e logo depois uma paralização? Ou, um crescimento até determinado ponto e um retrocesso a seguir?
Muitas vezes nos sentimos empolgados logo após o encontro pessoal com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele opera grandes transformações em nossa vida e temos grande prazer em nos envolver com tudo que diz respeito à Sua obra. Ir às reuniões, participar dos momentos de oração e estudo da Palavra, estar presente nos trabalhos de evangelização, tudo é regozijo para nós. Afinal, os tempos de incertezas ficaram para trás e agora temos uma nova perspectiva de vida e felicidade.
Mas, quanto tempo dura a alegria do primeiro amor? Estamos nós prontos para as passagens por desertos espirituais?
Continuaremos animados ao enfrentarmos as tempestades que se abatem tanto contra as casas firmadas na areia como contra as que se estabeleceram sobre a rocha? Estaremos preparados para os dias de angústia da mesma forma com que estamos preparados para os dias de tranquilidade?
Muitos não conseguem ir além dos primeiros passos, sucumbindo logo ao primeiro obstáculo. Outros conseguem caminhar algum tempo, enquanto tudo lhes parece festa. Há os que caminham muito, porém, da mesma forma que crescem espiritualmente, até servindo de exemplo para os mais inexperientes, acabam retrocedendo e voltando ao ponto de partida, onde um recomeço é muito mais difícil.
Por: Miro Costa
Que as nossas fotografias espirituais, dia após dia, mostrem sempre a mesma alegria do primeiro amor.
Por: Miro Costa
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