A Bíblia nos encoraja dizendo que a oração de um justo jamais é em vão, mas “pode muito em seus efeitos” (Tg 5:16). Isso não significa que se você perseverar é certo que seu pedido será atendido, mas certamente existe um fator de recompensa aos que perseveram.
É o que Jesus ensina na parábola da viúva importuna (Lucas 18:1-8) – “contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer”. Ele contrasta a maldade do juiz que“não temia a Deus, nem respeitava os homens” com nosso bondoso Deus que nos escolheu. Se o juiz atendeu o pedido da viúva pela insistência dela, será que Deus irá desconsiderar nossa oração? Certamente não!
Lembre-se, também, dos inúmeros testemunhos de pessoas que perseveraram por décadas. Ou mais, lembre-se de Abraão que morreu na fé, sem ter recebido as promessas (Hebreus 11:13). Contudo, ele foi atendido.
Em uma pregação, Paul Washer ensina algo que me foi muito relevante. Ele diz algo como: “muitos falam que Deus sempre responde oração; às vezes Ele diz sim; outras vezes, não. Eu não gosto muito disso”. Então, ele passa a ensinar que sempre que buscamos a Deus com fé, Ele é galardoador dos que o buscam (Hebreus 11:6). Ou seja, não há uma oração que vai receber somente um “não” se for feita com fé (e por fé entenda confiança no poder e na vontade de Deus e não confiança na nossa medida de fé ou no nosso jeito de orar). Talvez o galardão que Deus lhe dê não seja o que você esperava. Mas sempre será para seu bem (Romanos 8:28). Paulo pediu para que Deus retirasse seu “espinho”… Deus não tirou. Ele deu algo melhor para Paulo: um lembrete de humildade e um transbordar de graça – “minha graça te basta” (2 Coríntios 12:9).
Então, persevere em oração, pois nenhuma é em vão.
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