28 de abril de 2012

Os dois governos que operam em nós..


Existem 2 tipos de crentes: o crente que anda (vive) na alma, governado pela alma (e consequentemente na carne), e o crente que anda no Espírito (que vive sob o governo do Espírito).


Na Bíblia, muitas vezes podemos ver a palavra “coração” representando a nossa “alma”, como em Jeremias 17.9:


“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”


(em outra tradução, o significado está ainda mais claro):


“ENGANOSO é o coração, mais do que todas as coisas, e DESESPERADAMENTE CORRUPTO; quem o conhecerá?”  (Jr 17.9 – RA)


Observe o contexto dessa passagem do versículo 5 até o 10, com algumas explicações entre parênteses:


Jeremias 17.5-10:


(17.5) Assim diz o SENHOR: Maldito (amaldiçoado é) o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! (amaldiçoado é o homem que confia mais em si do que no Senhor, que confia mais na força do próprio braço do que em Deus, e que afasta sua alma – suas vontades – de Deus)


(17.6) Porque (esse homem) será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes (ao invés disso), morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.


(17.7) Bendito (abençoado) o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR.


(17.8) Porque ele (esse homem) é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro (significa que essa árvore tem suas raízes – por debaixo da terra – voltadas em direção ao rio, e por isso essa árvore está sempre “bebendo água” sem ninguém ver, porque é debaixo da terra que ela está recebendo a humidade, ou seja, no secreto) e (esse homem, que é como essa árvore) não receia (não tem medo) quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão (no ano de seca), não se perturba (não se preocupa), nem deixa de dar fruto. (mesmo com a seca, que representa as circunstâncias difíceis, esse homem não deixa de prosperar em todas as áreas de sua vida, porque sua fonte de “água” está garantida, sua fonte não é visível, mas é real, e isso o sustenta mesmo no tempo da seca).


(17.9) Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (enganosas são as vontades e os pensamentos do homem, eles são traiçoeiros, quem os verá e revelará?)


(17.10) Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração (sondo, vejo e analiso a alma e as vontades de cada um), eu provo (testo) os pensamentos; e isto (faço) para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações. (segundo o que cada um fizer, semear, ação e reação, a lei da semeadura).


Coração e alma são a mesma coisa, e, o que a Bíblia nos mostra é que a nossa alma não é confiável, ela é enganosa.


Seria “um pouco” enganosa? Não. A Bíblia nos mostra que a nossa alma é enganosa MAIS do que TODAS AS COISAS. Isso significa que a nossa alma é extremamente TRAIÇOEIRA, e por isso Deus diz “maldito o homem que confiar nela” (vers. 5).


É da nossa alma que fluem as nossas vontades, ou seja, as vontades “nascem” na alma. Então, quando Deus falou “enganosa é a alma…” consequentemente Deus estava nos dizendo: “enganosas são as vontades de vocês, elas são traiçoeiras! Não confiem nelas!”


Mas hoje (graças a Deus) sabemos que não somos mais obrigados a andar (viver) na alma (sob o governo dela), porque recebemos a oportunidade de andar no Espírito, com a ajuda dEle, através do batismo nEle, através dos dons dEle, da armadura espiritual que Ele nos fornece (Efésios 6.13).


Como saber se estamos andando (vivendo) no Espírito?


Como saber se o governo que está agindo sobre nós é o da nossa alma ou o do Espírito Santo?


Quando você anda no Espírito, você NÃO faz o que você quer (o que a tua vontade física, vontade instintiva, vontade emocional quer), apesar de “querer”, de sentir “vontades”, (quando você anda no Espírito) você não se deixa governar por elas, mas opera em você uma decisão de submeter as tuas vontades a Deus, opera em você um domínio próprio, e uma vontade MAIOR de crucificar a tua vontade (do que de realizá-la), opera em você uma decisão e uma vontade MAIOR de fazer a vontade de Deus. Porque? Simplesmente porque você sabe que a tua vontade não é confiável.


Quando você anda no Espírito você obedece a vontade de Deus.


Uma pessoa que só faz o que quer, NÃO ANDA SOB O GOVERNO DO ESPÍRITO, mas sob o governo da alma e da carne.


A vontade de Deus não é como a nossa (enganosa, perversa e corrupta – Jr 17.9), a vontade de Deus é PERFEITA, boa, e agradável para nós (Rm 12.2), por isso não devemos confiar em nossa vontade, mas devemos confiar somente na vontade de Deus, que sempre será MELHOR que a nossa.


Qual é o “segredo” para andarmos sempre no Espírito?


A maneira como eu fortaleço meu espírito (e enfraqueço as minhas vontades carnais) é através da prática da oração em línguas (e também do jejum), mas observe, não estou falando da oração em línguas na forma de interpretação (1 Cor.14.5), nem da oração em línguas na forma de “idiomas variados” (como descrita em Atos 2.6-8), estou falando de outra forma de oração em línguas (porque existem 4 formas diferentes de oração em línguas), estou falando da forma que está descrita em 1 Coríntios 14.4: a oração em línguas para a nossa edificação pessoal. Essa forma de oração em línguas é a que eu utilizo para fortalecer o meu espírito, ela é totalmente bíblica.


O próprio Apóstolo Paulo disse em 1 Coríntios 14.18 o seguinte:


 “Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.”


Ou seja, o Ap. Paulo orava muito em línguas! Porque? Porque ele sabia que essa era uma forma muito eficaz de fortalecimento espiritual.


Vamos ler o que o Ap. Paulo diz do verso 1 ao 4:


1 Coríntios 14. 1- 4 (com algumas explicações entre parênteses)


(14.1) Segui o amor e procurai, com zelo (com cuidado, com atenção), os dons espirituais (busque os dons espirituais), mas principalmente (busque) que profetizeis. (Esse dom é destacado pelo Apóstolo Paulo por ser um dos dons que mais edificam e fortalecem a toda a igreja).


(14.2) Pois quem fala em outra língua não fala a homens (não está falando pros homens entenderem, é um “idioma” incompreensível aos homens), senão a Deus (fala com Deus, é um “idioma” que só Deus entende), visto que ninguém o entende (ninguém entende nada que estamos falando quando estamos orando em línguas, pq? Porque na verdade, ela não é uma oração para a alma humana entender – a não ser que o Espírito dê a interpretação), e em espírito (a pessoa que está orando) fala mistérios. (a oração em línguas é uma oração EM ESPÍRITO – não “em ALMA” – onde a pessoa fala MISTÉRIOS. Aqui, mistérios, são as coisas ORADAS em espírito, coisas que ainda não nos foram reveladas, que não sabemos, coisas que o Espírito está intercedendo por nós, mas que não estão sendo reveladas a nossa alma/mente naquele momento, por isso essa oração é um mistério para nós).


(14.3) Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. (mas quem profetiza fala em um idioma que todos entendem, idiomas que a nossa alma entende, como Português, Inglês, Espanhol, etc… trazendo edificação, encorajamento e consolo para toda a igreja, e não apenas para uma pessoa)


(14.4) O QUE FALA EM OUTRA LÍNGUA A SI MESMO SE EDIFICA, mas o que profetiza edifica a igreja. (edificar = construir = fundar = quem fala em outra língua a si mesmo “constrói”, firma, fortalece… mas quem profetiza, firma, constrói, fortalece a igreja toda, E NÃO APENAS A SI MESMO).


Perceba que nesta passagem (e nesse capítulo) o Ap. Paulo está falando da importância de falar (DENTRO DA IGREJA – no microfone, no púlpito) em um idioma que TODOS ENTENDAM, que edifique a todos, e não apenas em línguas. Nesse capítulo ele fala várias vezes que não adianta ficarmos orando em línguas pros outros (não é esse o propósito da oração em línguas) mas que (no caso do idioma do Brasil) quando nos dirigimos aos outros publicamente, devemos falar em PORTUGUÊS, pois assim todos nos entenderão, e serão edificados.


Porém, Paulo deixa “escapar” (no verso 4) o propósito da oração em línguas, para quê ela serve: para nossa edificação pessoal!


E no verso 18, ele DECLARA que era um grande praticante desse dom de edificação!


Não é maravilhoso isso?


A oração em línguas nos fortalece a ponto de fazer a nossa alma se submeter ao Espírito de Deus. A nossa alma (mente) não está capacitada para governar a nossa vida, ela está capacitada apenas para expressar sentimentos, emoções e vontades.


O nosso espírito humano foi criado para receber o Espírito Santo, e assim (através do batismo no Espírito Santo) Ele (o Espírito Santo) poder nos governar, governar SOBRE a nossa alma, sobre nossos pensamentos, sobre as nossas vontades.


E assim, quando o Espírito nos governa, na prática, no dia a dia, Ele nos ensinará TODAS as coisas:


João 14.26: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”


Isso significa que, apesar das nossas vontades serem traiçoeiras, dos nossos pensamentos serem enganosos (Jr 17.9), e por causa disso não sabermos fazer as escolhas certas ou dirigir corretamente as nossas vidas, ELE (o Espírito Santo) nos GUIARÁ PELO CAMINHO DA VERDADE:


João 16.13:  “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.”


É por isso que você precisa receber o batismo do Espírito Santo, e começar a praticar a oração em línguas para a tua edificação pessoal. Sem a prática desse dom a armadura espiritual descrita por Paulo em Efésios 6 não está completa, ele diz assim:


Efésios 6.13-18: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; ORANDO EM TODO O TEMPO com toda a oração e súplica NO ESPÍRITO, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos…”


Orar NO ESPÍRITO não é orar com a mente, em pensamento, porque orar com a mente é orar com a ALMA. Orar NO Espírito é quando o próprio Espírito Santo ora (intercede) por nós, essa é a ÚNICA forma de orar NO ESPÍRITO = em línguas. Todas as outras formas de oração são com a alma (mente), por isso Paulo disse aos Romanos:


Romanos 8.26-27:


“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém (porque oramos segundo a nossa vontade = alma), mas o mesmo Espírito (Santo) intercede (ora) por nós sobremaneira (acima da nossa maneira), com gemidos inexprimíveis.”


“E aquele que sonda os corações (Aquele – Ele – que vê a nossa alma/mente) sabe qual é a mente do Espírito (Ele sabe o que Ele mesmo pensa e planejou para cada um de nós), porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede (ora) pelos santos. (por nós)”


Por isso, trazendo para a prática: ore em línguas, ore diariamente, ore enquanto você faz suas atividades em casa, ou enquanto estiver dirigindo, indo ao trabalho, andando de ônibus, caminhando pelas ruas… para isso, você não precisa orar em voz alta, chamar a atenção das pessoas ao redor, não, esse não é o propósito (lembra?), ore baixinho mesmo, pois essa oração é entre você e o Espírito de Deus! Para tua edificação pessoal!


Você pode escolher, pode decidir se entregar a Ele, ao governo dEle por quanto tempo você quiser (orando em línguas), e assim tua alma não conseguirá ser mais forte que o teu espírito! Ela terá que se sujeitar ao governo do Espírito!


Por quanto tempo você deseja que o Espirito Santo interceda por você?


O tempo todo?


Então ore em línguas em todo tempo (Ef 6.18), porque assim em todo tempo Ele estará intercedendo por você!


Esse é o meu “segredo”.


Que Deus te abençoe,


Pra. Sarah Sheeva

27 de abril de 2012

Jesus e as crianças!


Uma das coisas que devemos examinar, quando avaliamos as qualificações espirituais de um candidato ao ministério, é a maneira como ele se relaciona com as crianças. Ponha uma criança na sala e observe. Foi isto que Jesus fez para fixar seu ensino. As crianças são indicadores da presença do orgulho.


Talvez você pense que a principal coisa que Jesus pretendia dizer era: “Não seja orgulhoso, torne-se como uma criança”. Ele disse essencialmente isso em Mateus 18.3: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. Todavia, Jesus disse algo muito mais interessante. Quando os discípulos começaram a discutir entre si qual deles era o maior, Jesus “assentando-se, chamou os doze e… trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.34-37).
Receber uma criança nos braços, em nome de Jesus, é uma maneira de receber a Jesus. E receber a Jesus é uma maneira de receber a Deus. Melhor dizendo, a maneira como lidamos com as crianças é um sinal de nossa comunhão com Deus. Alguma coisa está profundamente errada com a pessoa que não desce (ou deveríamos dizer sobe?) para amar e receber uma criança.
Portanto, talvez seja bom recordarmos as maneiras como Jesus lidou com as crianças. Medite nestas passagens, permitindo que elas despertem em você os anelos de Cristo. O que seria mais significativo do que receber a Cristo e receber, nEle, a Deus, o Criador?
Jesus nos diz, de uma maneira admirável, que podemos fazer isso quando ministramos às crianças.
1. Jesus foi uma criança.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).


2. Jesus tomou crianças nos braços e as abençoou.
“Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis… Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Marcos10.14, 16).


3. Jesus curou a filha de uma mulher estrangeira.
“Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã” (Mateus 15.28).


4. Jesus expulsou um demônio de uma criança.
“E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado” (Mateus 17.18).


5. Jesus ressuscitou uma criança.
“Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina,eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou” (Marcos 5.41-42).


6. Jesus usou os pães e os peixes de um menino para alimentar uma multidão.
“Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente? Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se” (João 6.9-10).


7. Jesus disse que devemos nos tornar como crianças.
“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18.3-4).


8. Quando Jesus veio, as crianças clamaram: “Hosana ao Filho de Davi”.
“Vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se” ( Mateus 21.15).


9. Jesus predisse dias terríveis, quando os pais entregariam os filhos à morte.
“Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho” (Marcos 13.12).


10. Jesus disse que, se recebemos uma criança em nome dEle, nós recebemos a Ele e ao Pai, que O enviou.
“Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.37).


Que o Senhor nos ensine esta profunda verdade — amar as crianças em nome de Cristo significa amar a Deus Filho e a Deus Pai. De fato, significa muito mais: aceitar, receber a Deus e ter comunhão com Ele. O ministério de berçário, realizado em nome de Cristo, não é uma obra insignificante.


por: voltemos ao evangelho

O sexo é um dom de Deus

Não, isso não é uma postagem sobre pornô gospel. Temos que tomar cuidado com extremos. Um extremo seria a banalização do sexo e sua prática fora do casamento. Outro, seria dizer que todo ato sexual é pecaminoso, mesmo em uma relação conjugal. O criador do sexo é Deus. E se você rejeita o sexo, você rejeita o bom dom que Deus deu. Não tente ser mais santo que Deus, o qual inspirou um livro inteiro (Cantares) com essa temática. Se você está pensando em escrever que Cantares é sobre Jesus e a Igreja, podemos até considerar que há implicações messiânicas no texto, mas o sentido primário do autor não era esse.
No vídeo abaixo, Mark Driscoll aponta, através das Escrituras, 6 maneiras em que o sexo é um dom de Deus: prazer, procriação, conhecimento, proteção, conforto e unidade. Se você é casado, compartilhe com seu conjugue. Se é solteiro, aprenda e não se abrase.


Por: voltemos ao evangelho 

23 de abril de 2012

Efésios 1: 4 - 12




Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.
Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade,
para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.
Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus,
a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento.
E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo,
isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos.
Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade,
a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória. 
Efésios 1:4-12

16 de abril de 2012

Orar e esquadrinhar a palavra de Deus

A fim de entendermos a Palavra de Deus, nos deleitarmos nela e sermos mudados do íntimo para o exterior, temos de orar: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Salmos 119.18). Mas, quando oramos para que os olhos vejam, nossa mente não deve permanecer neutra. Não suponha que a indispensabilidade da oração implica a dispensabilidade de pensamentos focalizados na Palavra de Deus. Quando você ora para que veja a glória de Cristo, não permita que sua mente vagueie e flutue. Esse é um grande erro proveniente da espiritualidade oriental, e não das Escrituras.
Então, o que você deve fazer?


1. Ore e leia


Leia a Palavra! Que privilégio! E que obrigação! E que potencial para ver a glória de Deus! Considere Efésios 3.3-4: “Segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo”. Quando ledes! Deus quis que os maiores mistérios da vida sejam revelados por meio da leitura.
Sim, Efésios 1.16-18 mostra a importância da oração (“não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que… iluminados os olhos do vosso coração”). Mas a oração não pode substituir a leitura. A oração pode transformar a leitura em percepção. No entanto, se não lermos, não teremos percepções. O Espírito Santo foi enviado para glorificar a Jesus. E a glória de Jesus é revelada na Palavra. Portanto, leia.


2. Ore e estude


2 Timóteo 2.15: “Procura (ou estuda para) apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. Deus nos deu um livro a respeito dEle mesmo, não para que o leiamos de qualquer maneira negligente que desejarmos. Paul diz: “Procura [estuda para]…” manejar “bem a palavra da verdade”. Isso significa trabalhe na Palavra, se você deseja obter o máximo dela.
O pêndulo balança para lá e para cá. Alguns dizem: “Ore e não dependa de obras de estudo humanas e naturais”. Outros dizem: “Estude porque Deus não lhe revelará o significado de um texto por meio da oração”. Mas não achamos esta dicotomia na Bíblia. Temos de estudar e manejar corretamente a Palavra de Deus; e temos de orar, pois, do contrário, não veremos na Palavra aquilo que é essencial, a glória de Deus na face de Cristo (2 Coríntios 4.4, 6).
Benjamin Warfield, um grande estudioso da Bíblia, escreveu em 1911: “Às vezes, ouvimos alguém dizer que dez minutos de joelhos lhe darão um discernimento mais profundo, mais verdadeiro e mais produtivo a respeito de Deus do que dez horas de estudo em seus livros. ‘O quê?’ — essa é a ação apropriada — ‘dez minutos de joelhos, mais do que dez horas de estudo?’” (“The Religious Life of Theological Students”, em The Princeton Theology, editado por Mark Noll, Grand Rapids: Baker Book House, 1983, p. 263).


3. Ore e esquadrinhe


Ao aproximar-nos da Bíblia, devemos fazê-lo como um avarento que está à procura de ouro ou como uma noiva que perdeu seu anel de compromisso em algum lugar de sua casa. Ela esquadrinha a casa. Essa é a maneira como buscamos a Deus na Bíblia.
Se clamares por inteligência,
e por entendimento alçares a voz,
se buscares a sabedoria como a prata
e como a tesouros escondidos a procurares,
então, entenderás o temor do SENHOR
e acharás o conhecimento de Deus.
Provérbios 2.3-5
Busque como se buscasse a prata; procure como a tesouros escondidos. Isto é esquadrinhar a Bíblia para achar tudo o que é valioso. Se há tesouros escondidos, procure-os. Deus determinou que os dará a todos os que buscarem de todo o coração (Jeremias 29.13).


4. Ore e medite


Em 2 Timóteo 2.7, Paulo mostrou a Timóteo como este deveria ler sua carta: “Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas”. Sim, o Senhor dá compreensão, mas não sem reflexão. Não substitua o meditar pelo orar. Medite e ore. Leia, estude, esquadrinhe e pense. Mas tudo isso será inútil sem oração.
Portanto, vimos novamente: a oração é indispensável, se queremos ver a glória de Deus na Palavra de Deus. Mas vimos, igualmente, que ler, estudar, esquadrinhar e meditar a Palavra também é necessário. Deus ordenou que a obra de abrir os nossos olhos, realizada pelo Espírito Santo, sempre seja combinada com a obra de informar a mente, realizada pela sua Palavra. O alvo de Deus é que vejamos e reflitamos a sua glória. Por isso, Ele abre nossos olhos, quando contemplamos a glória dEle em sua Palavra.
Então… leia, estude, esquadrinhe, medite — e ore! “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Salmos 119.18).


Por: Voltemos ao evangelho 

9 de abril de 2012

Ressuscitou!


Ele ressuscitou! E como é grande o transbordar daquele único evento. Foi cósmico. Sim! da parte de Deus Pai, a morte teve todo efeito que era para ter. E foi o início da existência eterna do Deus-Homem em um corpo novo e glorioso em que Ele finalmente iria reinar sobre a terra para sempre. E muito, muito mais.

Há toda uma teologia da ressurreição e seus resultados em 1 Coríntios 15. 
Aqui vai um resumo. Que cada um destes penetre. Saboreie cada um. Em seguida, inicie a sua nova semana (o resto da sua vida) abundantes na obra de Deus lhe chama, ” sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.

1. Cristo morreu por nós e ressuscitou.
Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1 Coríntios 15:3-4)

2. Ele confirmou a sua ressurreição por grandes aparições públicas.
Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.. (1 Coríntios 15:6)

3. Porque Cristo ressuscitou, nós não ainda permanecemos em nossos pecados.
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. (1 Coríntios 15:17)

4. Porque Cristo ressuscitou, nossas vida cheias de aflições não são lamentáveis.
Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. (1 Coríntios 15:19)

5. Nós que confiamos em Cristo seremos ressuscitados dentre os mortos na segunda vinda de Cristo.
Porque, assim como todos [sua posteridade] morrem em Adão, assim também todos [sua posteridade] serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. (1 Coríntios 15:22-23)

6. Cristo reina agora invencivelmente sobre o universo.
Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. (1 Coríntios 15:25-26)

7. O nosso corpo ressurreto será incorruptível, glorioso, poderoso e espiritual.
Semeia-se o corpo [o nosso corpo da ressurreição] em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. (1 Coríntios 15:42-44)

8. Vivos ou mortos, nos serão dadod novos corpos em um instante na vinda de Cristo.
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15:51-52)

9. A morte não tem mais seu aguilhão e será tragada na vitória.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? (1 Coríntios 15:54-55)

10. Cristo sofreu pelo pecado e satisfez a lei por nós.
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Coríntios 15:56-57)

11. Portanto, faça uma grande quantidade de obras que exalte a Cristo, porque nenhuma é em vão.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (1 Coríntios 15:58)


Por: Voltemos ao evangelho