27 de abril de 2012

Jesus e as crianças!


Uma das coisas que devemos examinar, quando avaliamos as qualificações espirituais de um candidato ao ministério, é a maneira como ele se relaciona com as crianças. Ponha uma criança na sala e observe. Foi isto que Jesus fez para fixar seu ensino. As crianças são indicadores da presença do orgulho.


Talvez você pense que a principal coisa que Jesus pretendia dizer era: “Não seja orgulhoso, torne-se como uma criança”. Ele disse essencialmente isso em Mateus 18.3: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. Todavia, Jesus disse algo muito mais interessante. Quando os discípulos começaram a discutir entre si qual deles era o maior, Jesus “assentando-se, chamou os doze e… trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.34-37).
Receber uma criança nos braços, em nome de Jesus, é uma maneira de receber a Jesus. E receber a Jesus é uma maneira de receber a Deus. Melhor dizendo, a maneira como lidamos com as crianças é um sinal de nossa comunhão com Deus. Alguma coisa está profundamente errada com a pessoa que não desce (ou deveríamos dizer sobe?) para amar e receber uma criança.
Portanto, talvez seja bom recordarmos as maneiras como Jesus lidou com as crianças. Medite nestas passagens, permitindo que elas despertem em você os anelos de Cristo. O que seria mais significativo do que receber a Cristo e receber, nEle, a Deus, o Criador?
Jesus nos diz, de uma maneira admirável, que podemos fazer isso quando ministramos às crianças.
1. Jesus foi uma criança.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).


2. Jesus tomou crianças nos braços e as abençoou.
“Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis… Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Marcos10.14, 16).


3. Jesus curou a filha de uma mulher estrangeira.
“Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã” (Mateus 15.28).


4. Jesus expulsou um demônio de uma criança.
“E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado” (Mateus 17.18).


5. Jesus ressuscitou uma criança.
“Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina,eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou” (Marcos 5.41-42).


6. Jesus usou os pães e os peixes de um menino para alimentar uma multidão.
“Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente? Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se” (João 6.9-10).


7. Jesus disse que devemos nos tornar como crianças.
“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18.3-4).


8. Quando Jesus veio, as crianças clamaram: “Hosana ao Filho de Davi”.
“Vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se” ( Mateus 21.15).


9. Jesus predisse dias terríveis, quando os pais entregariam os filhos à morte.
“Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho” (Marcos 13.12).


10. Jesus disse que, se recebemos uma criança em nome dEle, nós recebemos a Ele e ao Pai, que O enviou.
“Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.37).


Que o Senhor nos ensine esta profunda verdade — amar as crianças em nome de Cristo significa amar a Deus Filho e a Deus Pai. De fato, significa muito mais: aceitar, receber a Deus e ter comunhão com Ele. O ministério de berçário, realizado em nome de Cristo, não é uma obra insignificante.


por: voltemos ao evangelho

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